ALTOS GASTOS COM MORTOS POR INTERNAÇÕES.
O governo federal pagou R$ 648.352 mil para custear procedimentos de alta complexidade e internações de 370 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos, em Campina Grande. As irregularidades foram constatadas pelo Tribunal de Contas da União no Hospital João XXIII, depois de uma auditoria realizada no período de 1º de junho de 2007 e 30 de abril de 2010.
No relatório foram identificados 434 procedimentos com as datas alteradas em prontuários. O TCU suspeita que as irregularidades também ocorram em João Pessoa e recomendará a apuração dos procedimentos hospitalares na Secretaria Municipal de Saúde. A primeira fase de investigações do TCU selecionou Campina Grande, entre 15 cidades brasileiras, por apresentarem maiores valores de gastos nas AIHs e Apacs.
O MS gastou um montante de R$ 14,4 milhões para o tratamento destes pacientes no Brasil. Os casos analisados foram detectados porque enfocavam pacientes que foram a óbito em algum momento (durante o período original de início e fim da AIH ou após o fim da AIH) e a data real da internação foi alterada para outra posterior à sua morte.
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