NO VALOR DE TRÊS QUARTOS DO MÍNIMO.
O goleiro Bruno Fernandes, acusado do desaparecimento e morte de Eliza Samúdio, manifestou a vontade de trabalhar na prisão e, atualmente, recebe salário para ajudar na limpeza, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
A secretaria informou que o jogador presta serviços de faxina na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ainda de acordo o governo, o atleta é hoje um dos 11.300 detentos do sistema prisional de Minas Gerais que trabalham enquanto cumprem pena. Pelo serviço, ele recebe três quartos do valor do salário-mínimo.
Bruno desenvolve estas atividades desde julho deste ano e recebe a remuneração por determinação da Lei de Execuções Penais (LEP). A medida vale como redução da pena referente à condenação de Bruno em processo no Rio de Janeiro, informou a secretaria.
A secretaria informou que ele foi selecionado pela Comissão Técnica de Classificação (CTC) da unidade, que é uma equipe multiprofissional de avaliação, composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, pedagogos, dentistas, gerentes de produção e diretores.
O trabalho no presídio não conta para o processo que corre na Justiça de Minas Gerais, segundo o advogado do goleiro, Cláudio Dalledone Júnior, porque não houve condenação. “Ele tem feito estas atividades para ocupar o tempo ocioso dentro da penitenciária.
Se ele já tivesse sido condenado [no processo em Minas] teria uma a redução da pena de um dia por três trabalhados. “Mas mesmo isso ainda não sendo válido, ele optou em trabalhar”; diz o advogado.
G1
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