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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

JULIO IGLESIAS NO BRASIL EM OUTUBRO.

         ELE DIZ QUE JÁ PASSOU DA FASE DE QUERER  DINHEIRO.

   Rio - Foi graças a uma tragédia, quem diria, que Julio Iglesias se tornou cantor. O espanhol tinha 20 anos e era jogador de futebol do Real Madrid quando sofreu um grave acidente de carro e ouviu do médico que jamais voltaria a andar. O enfermeiro que cuidava dele, ao notar que o paciente gostava de compor poemas e versos, deu a Julio seu primeiro violão. Surgia ali, despretensiosamente, aquele que se tornaria o maior artista latino do mundo segundo o livro Guinness dos Recordes.
   “Eu estava em um grande time, mas jogava muito mal”, diverte-se Julio. “Adoro futebol, mas hoje, na minha idade (67 anos), não poderia mais estar atuando. Sou jogador da música”, conta ele, que lança o CD ‘Julio Iglesias — Volume 1’, com regravações de sucessos. “Comecei cantando muito mal e hoje aprendi. Por isso passei cinco anos regravando músicas”, justifica.
   O cantor, que em outubro se apresenta em várias cidades brasileiras, comemora que ‘Eu Nunca te Esqueci’ (sua versão de ‘Always on My Mind’) está na trilha de ‘O Astro’. “Adoro quando tenho músicas novas nas novelas, assim elas chegam ao coração dos brasileiros”, diz.
   Além de ser o cantor latino de mais sucesso no mundo (com 300 milhões de discos vendidos), Júlio é também o artista com mais discos vendidos em mais idiomas que qualquer outro (com 100 milhões de cópias) e o artista estrangeiro que mais vende no Brasil. Já gravou duetos com grandes nomes da música, de Plácido Domingo a Frank Sinatra, e hoje se divide entre três casas: em Punta Cana (no Caribe da República Dominicana), Miami e na ilha de Marbella, na Espanha. Com tudo isso, o que ele ainda deseja conquistar?

   “Tenho que conquistar você”, diz à repórter, entre galante e brincalhão. “Se a entrevista fosse pessoalmente, eu já tinha conquistado”, insiste, e solta uma gargalhada. Sempre simpático, ele insiste que o que o move é a paixão. “A vida me deu tudo: fama, uma família maravilhosa, dinheiro, jatos, casas. Tenho muitas coisas. Já passei da fase de querer ganhar dinheiro. O custo dos meus aviões é maior do que o cachê que me pagam. Mas dou quatro ou cinco entrevistas por dia e faço com paixão e vontade, com generosidade e gratidão”, garante. “O que me move é a paixão, meu amor. Eu sou mais apaixonado hoje do que nunca. Não queria que nada disso passasse. Não quero morrer”, deseja .

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